O acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, concluído nesta sexta-feira após 25 anos de negociação é extremamente favorável à indústria química instalada no Brasil, afirmou a associação nacional do setor.
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“O texto final chega a um acordo equilibrado em termos de acesso a mercados e de modernidade, incorporando conceitos de sustentabilidade, padrões fitossanitários, propriedade intelectual, entre outros”, sustenta a Abiquim na nota.
André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, afirma, no comunicado, que os impactos positivos para a indústria química consideram a consolidação do acesso a mercados de uma maneira equilibrada nos dois lados do Atlântico e a existência de disciplinas modernas que — segundo o executivo — garantirão um comércio justo e leal atrelado ao desenvolvimento sustentável dos países dos dois blocos econômicos.
“É de especial interesse do setor químico, o foco do texto do novo anexo ao capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável no fomento à integração das cadeias produtivas rumo à descarbonização da economia”, aponta Passos. Na visão dele, isso abre caminho para a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias produtivas e efetivação de investimentos produtivos de baixo carbono. Estimula, também, “a concessão de tratamento favorecido para o comércio exterior de produtos sustentáveis brasileiros no acesso ao mercado europeu”, conclui o executivo.