O diretor de política econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, afirmou que vê muita coesão do Comitê de Política Monetária (Copom) atualmente e que há transparência sobre isso.
Na parte de reação da política monetária, Guillen também pontuou que, na ata e no comunicado do Copom, a maior parte do que trata do futuro “também eram unânimes”. O diretor citou o uso de palavras como “cauteloso”, “vigilante” e “acompanhamento diligente”. Segundo ele, “todas as coisas que estavam lá [na comunicação] acho que mostraram unidade do comitê”.
O diretor ressaltou que a decisão de ser dependente de dados foi uma “decisão forte” do comitê. “Mais importante do que o diagnóstico e a reação de política é essa visão de um compromisso grande para atingir a meta de inflação.”
Guillen ainda pontuou que ter o mesmo diagnóstico e concordar com a relação de política mostra que há coesão, mas ressaltou que diferentes membros têm ênfases diferentes. O diretor exemplificou ao dizer que alguns olham mais para o mercado de crédito, outros para o cenário externo ou expectativas de inflação. “Isso é muito bom na verdade, porque é trazendo esses pontos de vista diferentes e ênfase ao comitê traz essa perspectiva unificada.”
