A diretora de exploração e produção da Petrobras, Sylvia Anjos, disse, nesta quinta-feira (31), que a empresa está “confiante” de que vai conseguir a licença ambiental para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas. É a primeira manifestação pública de um executivo da estatal após o Ibama pedir dados adicionais, mesmo com parecer técnico de 26 analistas que recomendam o arquivamento do processo e indeferimento da licença para o bloco FZA-M-59.
A executiva reiterou o plano da empresa de repor reservas de petróleo como forma de manter os níveis de produção, ante o declínio do pré-sal após o pico previsto para o fim desta década ou o início da próxima. “Todo óleo importa, vamos cuidar de [explorar ao máximo] campos menores e maiores”, afirmou.
Ela observou que, até pouco tempo atrás, um campo com potencial de produção de 500 milhões de barris era considerado “gigante”, mas com custos crescentes de novas unidades de produção, hoje em torno de US$ 4 bilhões, “não é qualquer volume de óleo que sustenta esse valor”.
Sylvia reiterou que a alternativa da Petrobras para a reposição de reservas é a busca de novas áreas no exterior, como a África, mas a prioridade é o Brasil.