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Horário de verão pode reduzir consumo noturno de energia em até 3%, estima ONS | Brasil

Redação
por Redação

O adoção do horário de verão pode reduzir a demanda noturna de eletricidade em até 2,9% e postergar em até duas horas o pico de consumo de energia no país. Essas são duas das conclusões do estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que foi disponibilizado para o público na segunda-feira (23).

De acordo com a entidade, adotar o horário de verão poderá trazer “economia significativa” no custo da operação entre outubro e fevereiro. A decisão de implementar o horário de verão será tomada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), mas ainda não tem previsão de quando a medida será anunciada.

Extinto em 2019, o horário de verão é visto pelo ONS como uma das armas contra a pior seca da história do país. Apesar de não haver risco no abastecimento de energia elétrica no curto prazo, o horário de verão evitaria o consumo de energia nas primeiras horas da noite.

Além disso, o ONS vê efeito do horário de verão sobre a consumo de energia entre 18 horas e 19 horas. Isso porque, segundo o operador, permitiria que a saída da fonte solar, seja de grandes usinas, seja de geração distribuída, ocorra de forma mais prolongada.

Segundo o estudo, o horário de verão explora uma variação sazonal do consumo de energia ao longo do dia, ao deslocar os horários de pico de demanda por iluminação pública e residencial, para que não coincidam com os picos de consumo comercial e industrial, que tendem a “declinar normalmente” após as 18 horas.

“Nesse sentido, a partir deste estudo, recomenda-se a implantação do HV [horário de verão], visto que há ganhos positivos para o setor elétrico, contribuindo para a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, principalmente, ampliando a capacidade de atendimento na demanda de máxima no horário noturno”, disse o ONS, no documento.

Segundo o ONS, a aplicação do horário de verão pode trazer economia de custos de geração termelétrica que pode variar de R$ 244 milhões a R$ 356 milhões — Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Fonte: Externa

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