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Míriam Leitão é escolhida ‘Intelectual do Ano’ pelo Troféu Juca Pato 2024 | Eu &

Redação
por Redação

A jornalista e escritora mineira Míriam Leitão é a vencedora do Prêmio “Intelectual do Ano” – Troféu Juca Pato de 2024, organizado pela União Brasileira de Escritores (UBE). A colunista de O GLOBO lançou este ano o livro “Amazônia na encruzilhada: O poder da destruição e o tempo das possibilidades” (Intrínseca), um panorama da situação atual da região amazônica e das perspectivas de uma conciliação entre a preservação ambiental e a exploração econômica.

Miriam concorreu com os escritores Eliane Potiguara, João Silvério Trevisan, Maria Valéria Rezende e Socorro Acioli.

“Eu fiquei muito emocionada com a notícia do prêmio”, conta Míriam, em entrevista por telefone. “Estava descendo o elevador de um hotel de Belo Horizonte quando me ligaram com a notícia e confesso que fiquei no lobby chorando. Esse prêmio é muito grande, sonhei a vida inteira em ser reconhecida como escritora, ainda mais recebendo das mãos da Conceição Evaristo. Me sinto realizada.”

Criado em 1962, por iniciativa do escritor Marcos Rey, o Troféu Juca Pato já premiou os escritores Lygia Fagundes Telles e Carlos Drummond de Andrade, o crítico literário Antonio Candido e os ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso.

O prêmio engloba todo o trabalho de Míriam, mas o lançamento de “Amazônia na encruzilhada: O poder da destruição e o tempo das possibilidades” teve uma contribuição especial. A jornalista comentou o timing do anúncio do prêmio, no momento em que as queimadas na Amazônia se intensificam e alertam autoridades.

“O livro foi escrito antes (do prêmio) e pensado antes, mas chega nessa hora, em que enfrentamos esse dilema ambiental”, diz Miriam. “O Ricardo Ramos (atual presidente da UBE, que organiza o prêmio) deixou claro que é um reconhecimento pelo conjunto da obra, mas que o livro pesou. O livro traz um recado forte: salvar a Amazônia é nos salvar. A gente tem vivido dias distópicos, e a destruição chegando perto do ponto de não retorno. Fico com aflição quando releio o título do meu livro, porque o ‘tempo das possibilidades’ está encurtado.”

Fonte: Externa

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