A Petz divulgou, em documento da apresentação para analistas e investidores, sobre a fusão com a Cobasi que a estimativa preliminar de sinergias anuais para a companhia combinada é de um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) incremental de R$ 220 milhões a R$ 330 milhões.
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Ainda na apresentação, a companhia detalhou o cronograma da operação. No terceiro trimestre, a companhia deve protocolar o pedido de avaliação da fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As assembleias gerais extraordinárias de acionistas para votar o negócio serão convocadas e realizadas no quarto trimestre.
A expectativa da companhia é que o Cade aprove a operação apenas em 2025, quando deve ser concluída a operação. O início da captura das sinergias deve ocorrer entre 2025 e 2026.
Sobre a governança da companhia combinada, a apresentação aponta que os controladores da Cobasi, família Nassar e Kinea, e Sergio Zimerman, principal acionista da Petz, devem assinar, na conclusão da operação, um acordo de acionistas com validade de oito anos. O voto dos signatários do acordo de acionistas será em bloco.
Com relação ao conselho de administração, inicialmente, o colegiado será formado por nove membros. Cinco serão indicados indicados pela Família Nassar e Kinea, sendo dois independentes. Os outros quatro serão indicados por Sergio Zimerman, sendo dois independentes.
Paulo Nassar será nomeado CEO da companhia combinada e Sergio Zimerman presidirá o conselho de administração.