O bolsonarista Jorge Guaranho, que é réu pelo assassinato de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu (PR)
, vai a júri popular no dia 4 de abril. O julgamento era para ter acontecido em dezembro do ano passado, mas foi adiado pela defesa de Guaranho.
O crime ocorreu em julho de 2022. Na época, Guaranho matou a tiros o guarda municipal Arruda, que comemorava o aniversário de 50 anos, na madrugada de 10 de julho. O criminoso não era convidado da festa, mas invadiu o local armado declarando ser apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Quando recebeu o tiro, Arruda reagiu e também acertou Guaranho. Os dois foram socorridos, mas o petista não resistiu e morreu.
Ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), Arruda fazia uma festa com tema do PT quando foi alvejado por Guaranho, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu.
Atualmente, o bolsonarista está preso no Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais
, na região metropolitana de Curitiba (PR). Após denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) à Justiça, ele tornou-se réu por homicídio doloso duplamente qualificado por motivo fútil.