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Oito soldados israelenses foram mortos em explosão de veículo blindado no sul de Gaza, diz Exército | Mundo

Redação
por Redação

O Exército israelense disse neste sábado que oito de seus soldados foram mortos no sul da Faixa de Gaza, palco de uma guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas há mais de oito meses. Esses oito soldados “caíram durante uma atividade operacional no sul da Faixa de Gaza”, afirmou o exército num comunicado.

Um dispositivo explosivo aparentemente danificou o veículo, mas também pode ter inflamado munições no seu interior, disse o responsável, acrescentando que a explosão foi suficientemente grave para dificultar a localização e identificação dos corpos.

O Hamas, por sua vez, disse em comunicado que seus combatentes dispararam mísseis antitanque contra veículos militares israelenses no oeste de Rafah, matando alguns soldados.

As forças israelenses cercaram Rafah nas últimas semanas, varrendo a área fronteiriça com o Egito, em um esforço para destruir túneis que, segundo eles, o Hamas usou para contrabandear armas para a Faixa de Gaza. Eles também realizaram incursões na própria cidade. As Nações Unidas estimam que mais de um milhão de palestinos fugiram de Rafah.

As mortes deste sábado elevam para 306 o número de soldados israelenses mortos na Faixa de Gaza desde que Israel iniciou a sua ofensiva terrestre no território palestino. O acontecimento mais letal ocorreu no final de janeiro, quando 21 soldados israelenses foram mortos enquanto se preparavam para demolir edifícios dentro de Gaza, perto da fronteira com Israel.

A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu em 7 de outubro, quando combatentes do movimento islâmico mataram 1.194 pessoas, a maioria civis, e sequestraram outras 251 no sul de Israel, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelenses. O Exército de Israel estima que 116 sequestrados ainda estejam em Gaza, embora se acredite que 41 delas estejam mortas.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou pelo menos 37.296 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas desde 2007.

Fonte: Externa

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