A produção de calçados em 2024 deve crescer entre 1% e 2% em relação ao ano passado, o que representa volume de até 885 milhões de pares, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). O presidente da entidade, Haroldo Ferreira, participou, nessa quarta-feira (22), de coletiva de imprensa na segunda edição da feira Brazilian Footwear Show, na capital paulista.
A entidade aponta que o tíquete médio do comércio calçadista nacional está abaixo de R$ 250, enquanto o Remessa Conforme estabelece isenção de impostos de importação de produtos de até US$ 50. “Temos que conscientizar os consumidores que não é questão de preço, os trabalhadores desses países trabalham 75 horas semanais”, afirmou
A diretora da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, afirmou que os calçados asiáticos não têm a mesma qualidade do produto nacional. Outro diferencial da indústria nacional e fator de competitividade, segundo ela, são as certificações de sustentabilidade.
“O setor calçadista brasileiro é talvez o único de cadeia integrada do mundo todo, com couro, componentes, design. Nós somos um país muito competitivo”, afirmou.
A Abicalçados também se posicionou recentemente favorável à desoneração da folha de pagamento para setores intensivos em mão de obra, como é o caso do setor calçadista.
