O início de 2023 foi marcado por uma forte aversão a risco em crédito privado, desencadeada pelos eventos de Americanas e Light, traduzindo-se em resgates de R$ 130 bilhões nos fundos da classe no período. Configurou-se, então, um ciclo vicioso: gestores vendiam ativos a preços descontados para honrar os resgates, prejudicando sua rentabilidade, retroalimentando os movimentos de saques e a necessidade de vendas a preços desfavoráveis. Com isso, os spreads saltaram de CDI + 1,9% para CDI + 3,0% em poucos dias. Muitos argumentavam que vivíamos um “credit crunch”, em que as linhas de crédito secam por um período prolongado, conduzindo a um forte aumento de pedidos de recuperação judicial (RJ) e falência.
Crédito privado: do vicioso ao virtuoso | Finanças
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