A S&P Global Ratings foi a primeira quando, em junho do ano passado, alterou de estável para positiva a perspectiva do rating BB- do país. Alguns meses depois, em dezembro de 2023, a agência elevou o rating do país de BB- para BB, com perspectiva estável.
Já a Fitch Ratings elevou o rating do Brasil de BB- para BB, mantendo perspectiva estável, em julho do ano passado.
O rating da Moody’s para o Brasil é Ba2, que equivale ao “BB” de S&P e Fitch. Para as três agências, o Brasil está “dois degraus” abaixo do grau de investimento – o grau em que a agência considera que o emissor do crédito é um “bom pagador”.
Em suas justificativas, todas as agências citaram as reformas promovidas por sucessivos governos e o crescimento robusto do PIB brasileiro.
As agências também mencionaram o cenário fiscal do país, com destaque para o arcabouço proposto no ano passado. A melhora na perspectiva pela Moody’s, anunciada hoje, vem poucos dias depois de o governo propor redução nas metas para as contas públicas dos próximos anos – para 2025, a mudança foi de meta de superávit primário de 0,5% do PIB para um resultado primário zero; enquanto para 2026, a meta de superávit primário caiu de 1% do PIB para 0,25%.