A fabricante sueca de eletrodomésticos Electrolux registrou prejuízo líquido de 1,23 bilhão de coroas suecas (US$ 112,7 milhões) no primeiro trimestre, mais do que o dobro do prejuízo de 588 milhões de coroas suecas do mesmo período do ano anterior. A receita caiu 5,1%, para 31,08 bilhões de coroas suecas (US$ 2,84 bilhões).
As vendas orgânicas diminuíram 3,7%, impulsionadas principalmente pelo impacto negativo de preços. Segundo a empresa, a demanda mais fraca do mercado resultou em volumes mais baixos para o grupo, com condições fracas na Europa e com prejuízo operacional na América do Norte devido à contínua pressão elevada sobre os preços.
Na América Latina, por sua vez, o aumento da demanda do consumidor contribuiu para vendas mais altas. A região apresentou outro trimestre forte, com bom desempenho, impulsionada pelo aumento da demanda do consumidor no Brasil, de acordo com a Electrolux. As medidas de eficiência de custos implementadas anteriormente contribuíram positivamente para os resultados, diz.
“As condições do mercado continuam desafiadoras e é essencial que permaneçamos ágeis e prontos para nos adaptarmos às rápidas mudanças no nosso ambiente”, afirma o diretor-presidente da companhia, Jonas Samuelson. “Nossas principais prioridades são finalizar a implementação de uma organização mais enxuta e cumprir nossas metas de redução de custos para retornar ao crescimento rentável.”
A empresa passa por uma reestruturação visando a corte de custos, e os resultados devem ser beneficiados principalmente no segundo semestre de 2024, diz. A expectativa é de que o impacto do preço seja negativo também no segundo trimestre, e que a intensidade promocional na América do Norte seja moderada ao longo do ano.